Vivemos em uma sociedade que valoriza conquistas, performance e padrões inalcançáveis de perfeição. Desde cedo, somos ensinados a buscar o “melhor de nós mesmos” — o que, em si, não é negativo. No entanto, quando essa busca se transforma em cobrança excessiva, nasce um inimigo silencioso: o perfeccionismo.
A cobrança que vem de fora (e de dentro)
A pressão por “ser perfeito” pode vir de expectativas externas — como familiares, redes sociais, escolas ou ambientes de trabalho — mas, muitas vezes, a maior cobrança vem de nós mesmos. Pensamentos como “eu deveria ter feito melhor”, “não posso errar” ou “se não for perfeito, não vale” nos aprisionam em um ciclo de autocrítica e insatisfação constante.
Essa mentalidade leva à exaustão emocional, ansiedade e até sintomas depressivos. Afinal, é impossível corresponder a todos os padrões idealizados — e tudo bem.
O caminho da autocompaixão
A autocompaixão é a chave para lidar com esse peso. Trata-se de olhar para si com acolhimento, entender que errar faz parte do processo humano e tratar-se com gentileza mesmo nos momentos de falha. Isso não significa ser condescendente, mas sim realista e humano.
Veja algumas estratégias para começar a praticar a autocompaixão:
Questione a crítica interna: troque o “não sou bom o suficiente” por “estou fazendo o meu melhor neste momento”.
Reconheça que ninguém é perfeito: compare menos, aceite mais.
Permita-se descansar: produtividade não define valor pessoal.
Busque apoio terapêutico: falar sobre suas cobranças em um espaço seguro ajuda a ressignificá-las.
Celebre as pequenas conquistas: elas também são valiosas!
Libertar-se da necessidade de perfeição é um processo. Mas cada passo em direção à aceitação e ao autocuidado faz uma enorme diferença.
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